domingo, 3 de outubro de 2010

FAP: 91,5% das empresas serão bonificadas em 2011

SÃO PAULO – Dados sobre os valores do FAP (Fator Acidentário de Prevenção) divulgados nesta sexta-feira (1) pelo Ministério da Previdência Social e pela Receita Federal apontam que 91,52% (844.531) serão bonificadas na aplicação do fator em 2011. Dessas, 776.930 (84,16%) terão a maior bonificação possível, segundo a nova metodologia do FAP.

Somente 78.264 empresas do total ou 8,48% terão aumento (malus) na alíquota de contribuição ao Seguro Acidente em 2011, pois apresentaram acidentalidade superior à média do seu setor econômico.

Os valores do FAP de 2011 de 922.795 empresas estão disponíveis a partir desta sexta nas páginas da Previdência e da Receita. O FAP foi atualizado com base no histórico de acidentalidade de 2008 e 2009, alterando as alíquotas da tarifação individual por empresa ao Seguro Acidente do próximo ano.

Além do FAP, as empresas poderam consultar a quantidade de acidentes e doenças do trabalho, de auxílios-doença acidentários e de aposentadorias por invalidez e de pensão por morte. Para a consulta, a senha é a mesma já utilizada atualmente.

Contestação eletrônica

As empresas poderão constestar a alíquota do FAP entre 1º e 30 de novembro, por meio de formulário eletrônico, disponibilizado somente neste período nos sites da Previdência e da Receita. O formulário deve ser encaminhado ao DPSO (Departamento de Políticas de Saúde Segurança Ocupacional).

A SPS (Secretaria de Políticas de Previdência Social) julgará em grau de recurso, ou seja, em segundo e último grau administrativo, as decisões do DPSO.

A empresa terá o prazo de 30 dias, contados da data da publicação do resultado no DOU (Diário Oficial da União), para encaminhar o recurso em segundo grau de forma também eletrônica, por meio de formulário disponível nos sites da Previdência e da Receita Federal.

O resultado do julgamento será publicado no DOU, sendo o acesso a dados mais detalhados restrito à empresa nas páginas eletrônicas da Previdência e da Receita.

Casos de invalidez

Empresas que estiverem impedidas de receber bonificação – FAP menor que 1 -, por apresentarem incidentes de morte ou invalidez permanente, poderão afastar esse impedimento, se comprovarem ter realizado investimentos em saúde e segurança, com o acompanhamento dos sindicatos dos trabalhadores e dos empregadores.

A comprovação somente poderá ser feita mediante formulário eletrônico. Para esses casos, o período é de 1º a 30 de outubro.

O fator acidentário é um multiplicador, que varia de 0,5 ponto a 2 pontos, a ser aplicado às alíquotas de 1%, 2% ou 3% da tarifação coletiva por subclasse econômica, incidentes sobre a folha de salários das empresas para custear aposentadorias especiais e benefícios decorrentes de acidentes de trabalho.


Por InfoMoney, InfoMoney, Atualizado: 1/10/2010

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Como companhias modernas ajudam os funcionários dependentes


Inicialmente é executada algumas avaliações de clima organizacional.

Posteriormente executa-se palestras informativas, para os funcionários de todos os níveis e departamentos.

informamos o inicio do projeto de prevenção e tratamento para dependentes químicos.

Também esclarecemos que o empregado que participar do programa não será demitido, mas sim orientado ao tratamento e receberá todo suporte caso necessário.

esse programa incluí-se ao de qualidade de vida.

A participação de todos é de extrema importancia.

Não obrigam o profissional a aderir, a participação é voluntária.

Com uma consultoria especializada é criada uma equipe multidisciplinar, com os funcionários essa equipe é treinada e capacitada, para fazer parte do projeto.

Oferecem consultas com psicólogos, internos ou externos.

Cria-se convênios com centros de tratamento especializado, internações e medicamentos, e todo suporte, pós-tratamento.

Em algumas empresas, esse programa estende-se aos familiares.

(Folha de S. Paulo - 13/03/03)

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Quem somos

Ajuda Doze Assessorias e Consultoria é uma empresa de desenvolvimento
de programas empresariais e institucionais.
Nosso objetivo é reduzir o consumo de álcool, tabaco e drogas nas
organizações, e em outros segmentos da sociedade, para isso,
elaboramos e implantamos programas de ações voltadas na
conscientização, disciplina e resultados.

Os Programas Ajuda Doze de desenvolvimento, os planos de ações e
gerenciamento foram desenvolvidos por uma gama de especialistas com
experiências a mais de 30 anos, no trato e aprimoramento.
Este programa tem como proposta abordar o problema das drogas, álcool,
tabaco outras compulsões na sociedade, com um trabalho de
conscientização, disciplina e resultados, através de orientações e
análises no ambiente, considerando todos os níveis hierárquicos.
Temos o compromisso de levar conhecimento e provocar a mudança de
comportamento através de informações preventivas e abordagem
profissional especializada. O foco do Programa Ajuda Doze é a saúde e
bem-estar dos munícipes, tendo em vista a mudança, lapidando
comportamento para conscientizar, e proporcionar qualidade de vida
superior, a até então proposta.
A implantação do programa é de responsabilidade de nossa empresa.
Assim, cada ação tática é aplicada e supervisionada pelos
profissionais do Grupo Ajuda Doze.
-

Conhecimento, Reflexão e Mudança

Objetivo

Com abordagens de pessoas que vivenciaram o problema, buscando através
da conscientização.
Conscientização
temos que informar sobre as conseqüências do uso, inclusive do tabaco
e outros remédios sem prescrição, conscientizar é um processo que
envolve empatia.

Reabilitação

Re-integrar os munícipes, com dificuldades, apoiando e possibilitando
o resgate da dignidade, da auto-estima, autoconfiança. Trazendo de
volta ao convívio social, por meio de tratamentos eficazes oferecidos
pelo projeto. com ou sem necessidade de internação, dessa maneira
transformamos dificuldades sociais, em exemplos de responsabilidade
social.



Atuação do Programa

Criação e Implantação do Programa

Na primeira fase,é efetuada uma analize de Clima. para o
desenvolvimento de uma política Organizacional, sobre o programa de
qualidade de Vida.
Elaborado por profissionais do Grupo Ajuda Doze junto aos órgãos da Cidade.
A política é a definição de um conjunto de normas e procedimentos
adotados e revisados pelos responsáveis do projeto.
sobre como lidar com a qualidade de vida dos munícipes. Esta política
deve abranger a aplicação do programa, tanto no ambiente social, no
sistema educacional, sistema de saúde e nos demais órgãos e
repartições publicas, visando a uniformidade e conhecimento de todos.

Treinamentos de Profissionais

Orientação dirigida aos líderes, agentes de saúde, assistentes
sociais. Uma apresentação e discussão sobre a finalidade e o
funcionamento do Projeto, para que as equipes estejam sempre atentas,
sobretudo, ao cronograma de atividades, executando treinamento
emergencial com os profissionais de todas as áreas.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Atendimentos atuais

Meu nome é Fabio Antunes, e sou terapeuta holístico e presto consultoria em Dependencia Química nas empresas, muitas organizações tem uma grande preocupação quanto ao problema, mas outras, não estão se atentando para o que está afetando o desempenho dos colaboradores, antes de provocar afastamento, e outros afastamentos mascarados como, sindrome de panico, depressão, ansiedade, ler, entre outras, ocorridos por maus habitos, os funcionários procuram o serviço médico, informando depressão, mas está sendo ocasionado pelo consumo de maconha, alcool, etc. Mas nossos centros médicos não possui grande informação sobre o assunto, e acaba medicando o paciente, e esse paciente passa ultilizar esses medicamentos de forma incorreta, ocasionando danos maiores ao organismo.
As empresas que implantaram programas de prevenção e tratamento, tiveram bons resultados mas é um trabalho medio e longo prazo, mas o resultado é excelente, estima-se que a economia em tratar o colaborador, possui custo 40% menor, que demitir e contratar, um novo e treina-lo para a função, podendo correr o risco de contratar outro dependente ou futuro dependente.

Grato pela atenção.

Fabio Antunes

quinta-feira, 15 de julho de 2010

Uso e abuso de medicamentos no brasil


Segundo o Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas (Cebrid), no Brasil o uso de calmantes entre estudantes supera o da maconha.

"Desde 1987, fazemos levantamento do consumo ilícito de drogas entre estudantes. No último que fizemos, aparecem primeiro o álcool e tabaco. Depois, vêm os inalantes, como cola de sapateiro e fluído de isqueiro, os benzodiazepínicos (calmantes), e depois maconha e anfetaminas (inibidores de apetite)", afirma.

Acho importante abordar essa situação porque, para a saúde pública, as drogas ilegais, legais e prescritas podem apresentar danos comparáveis. Nós sabemos que, de todas as drogas, as mais danosas são duas legais, o álcool e o tabaco. E, entre as que não são ilegais, existe ainda o problema dos medicamentos que podem causar dependência.
De acordo com médicos consultados pelo G1 são três as principais classes de remédios que podem causar dependência: benzodiazepínicos (calmantes), anfetaminas (inibidores de apetite) e opióides (analgésicos).

Um levantamento domiciliar de âmbito nacional sobre o uso de drogas psicotrópicas mostrou que, em 2002, 3,3% dos entrevistados já haviam consumido calmantes pelo menos uma vez na vida. No levantamento seguinte, em 2005, passou para 5,6% do total de entrevistados (7.939 pessoas nas 108 maiores cidades do país). O aumento foi de 70%.

Especialistas consultados pelo G1 destacam que a dependência em medicamentos também é favorecida pelo comportamento de profissionais que atendem nos consultórios.

Estou cansada de ouvir mulheres que tomam antidepressivos prescritos por seus ginecologistas. (...) As pessoas vão procurar remédios médicos para emagrecer e saem com fórmulas que têm ansiolíticos e outras substâncias que interferem no funcionamento psíquico

Geralmente, o abuso de remédios começa com uma situação que o próprio médico passa ou um familiar começa a fazer uso, e aí o marido ou a esposa começa a usar, mas não de uma forma médica, de uma forma própria. (...) É uma expectativa milagrosa, uma expectativa mágica sobre o remédio. Os pacientes não têm paciência em tomar [da forma correta], em ter outras condutas, em ter alternativas que possam ser mais naturais, como terapia, exercícios, namoro.

Qualquer um compra uma receita ou remédio em qualquer canto. Na internet, pode-se comprar remédio controlado, qualquer tipo de medicação. Existem também profissionais negligentes, que vendem receita sem acompanhar o paciente. Hoje você compra uma receita controlada por R$ 50, R$ 60."

Quem controla a propaganda de remédios no Brasil é a Anvisa. A agência informou que desde o ano passado já vigora uma resolução que regula o contato entre médicos e indústrias e estabelece limites para essa relação.

Temos que nos atentar para o abuso de medicamentos e a utilização incorreta desses medicamentos e analisar de que forma podemos evitar a utilização dos medicamentos, pois eles até ajudam no tratamento de alguns casos mais o abuso está para pessoas que nem estão sentindo a dor, ansiedade, depressão, e sim estão utilizando para amenizar a abstinência, que muitas vezes é maior que a percepção sobre o abuso por parte da sociedade, afirma o terapeuta Holístico, Fabio Antunes.

sábado, 16 de janeiro de 2010

Efeitos dos medicamentos topiramato e naltrexona para tratamento do Tabaco.


Efeitos dos medicamentos topiramato e naltrexona sobre o consumo de tabaco entre pacientes homens dependentes de álcool

Existem no mundo mais de 1 bilhão de usuários de tabaco, sendo que no Brasil, aproximadamente 9% da população adulta pode ser considerada dependente de nicotina, ocorrendo mais de 200.000 mortes por ano devido a problemas associados ao hábito de fumar.

Um dos grupos considerados de alto risco para o consumo freqüente e pesado de tabaco é composto pelos dependentes do álcool. A prevalência de uso de tabaco entre dependentes alcoólicos já chegou a ser estimada em 80%, e os riscos para a saúde de quem fuma e bebe simultaneamente parecem ser 50% maiores do que a soma dos riscos desses dois hábitos separadamente.

Estudos indicam que a nicotina e o álcool atuam sinergeticamente, de tal forma que o consumo de tabaco pode aumentar os prazeres advindos do uso do álcool e esta substância, por sua vez, teria a propriedade de estimular o hábito de fumar.

Dessa maneira, o uso de tabaco por dependentes de álcool é um fator de grande importância para a avaliação do tratamento da dependência alcoólica, tema abordado em um recente estudo publicado na revista Drug and Alcohol Dependence por pesquisadores do Programa Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogas (PROGREA) da Faculdade de Medicina da USP.

Nesse estudo, 155 pacientes do sexo masculino (103 fumantes e 52 não-fumantes) diagnosticados como dependentes alcoólicos foram avaliados, com o intuito de estabelecer se havia diferenças entre pacientes alcoolistas fumantes e não-fumantes com relação ao tratamento para a dependência do álcool.

Os pacientes foram divididos em três grupos, segundo o tipo de medicamento utilizado durante o tratamento: topiramato, naltrexona e placebo (grupo-controle). Os pacientes foram avaliados durante 12 semanas, levando em conta os seguintes parâmetros: tempo decorrente até a primeira recaída, gravidade da dependência do álcool, aderência ao tratamento proposto e número de cigarros consumidos (esta última variável foi utilizada somente para pacientes alcoolistas fumantes).

Os resultados apontaram que os pacientes alcoolistas fumantes apresentaram uma quantidade significativamente maior de consumo diário de álcool do que os não-fumantes. Ainda, os pacientes não-fumantes mostraram um maior tempo para a primeira recaída do que o grupo de fumantes (7,09 versus 5,42 dias, P<0,05). Com relação à aderência ao tratamento, 61,5% dos alcoolistas não-fumantes aderiram ao mesmo, enquanto uma menor proporção (51,4%) dos fumantes teve o mesmo comportamento.

O estudo também evidenciou que o medicamento topiramato foi eficaz na redução do número de cigarros consumidos em comparação ao grupo-controle (com uma diferença média de 7,91 cigarros a menos/dia, P<0,01). O fato de o paciente ser fumante aumentou em 65% a chance de recaída para o uso de álcool, independentemente do tipo de medicamento prescrito, e não foram observadas diferenças significativas entre o grupo tratado com naltrexona e o grupo-controle.

Por fim, os autores da pesquisa sugerem que o uso do topiramato parece ser uma alternativa adequada para o tratamento simultâneo de ambas as comorbidades (abuso de álcool e nicotina), já que dependentes alcoólicos que desejam parar de fumar, sem o auxílio de um tratamento farmacológico adequado, podem ter suas habilidades de lidar com a abstinência alcoólica prejudicadas pelos sintomas da ausência de nicotina.

Em resumo, o presente estudo reforça a idéia de que os alcoolistas fumantes compõem um tipo específico de pacientes com dependência do álcool, possuindo uma manifestação mais grave da dependência e maior chance de uma recaída precoce durante o tratamento. Assim, sugere-se que os profissionais da área da saúde explorem maneiras de tratar essas duas comorbidades em conjunto, afim de que os resultados do tratamento da dependência do álcool e nicotina sejam mais efetivos.

Título: Effects of topiramate or naltrexone on tobacco use among male alcohol-dependent outpatients

Autores: Baltieri DA, Daro FR, Ribeiro PL, Andrade AG

Fonte: Drug and Alcohol Dependence 105 (2009) 33–41

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010















Quanto mais bebida, mais o cérebro encolhe, diz estudo

Muitos estudos demonstram que o consumo moderado de álcool pode ser bom para o coração. Mas o grupo liderado por Carol Ann Paul, da Faculdade Wellesley, em Massachusetts, comprovou que a bebida não evita a perda do volume cerebral acarretada pela idade.

Na verdade, os abstêmios convictos tinham a menor perda cerebral. Em seguida, pela ordem, vinham os ex-consumidores, os consumidores moderados e os consumidores abusivos, segundo o artigo publicado na revista Archives of Neurology.

A tendência era mais notável em mulheres do que em homens, o que pode se dever à maior sensibilidade feminina aos efeitos do álcool e à menor massa corporal. "Sabe-se que as pessoas que bebem têm um declínio no volume cerebral. O que eu estava procurando era um efeito protetor nas pessoas que bebem uma a sete doses por semana", disse Paul por telefone.

"Minha expectativa era de que seria protetor. E não foi assim", acrescentou ela, que realizou o estudo quando estava na Escola de Saúde Pública da Universidade de Boston.

As conclusões foram baseadas em dados de 1.839 norte-americanos de 33 a 88 anos, que fizeram relatos sobre o seu consumo de álcool e tomografias por ressonância magnética. Eles fazem parte de um estudo mais amplo em andamento em Massachusetts.

Quem bebia mais do que 14 doses por semana tinha o cérebro em média 1 por cento menor do que os abstêmios, segundo os pesquisadores. Em geral, o volume cerebral diminui cerca de 2 por cento por década. A atrofia está vinculada a dificuldades cognitivas e motoras.

Vários estudos indicam os benefícios cardíacos do consumo moderado de álcool, mas o consumo excessivo pode provocar problemas graves e fatais, especialmente no fígado e cérebro.

Fonte: IG