sábado, 12 de dezembro de 2009

A que ponto chega a ignorancia dos tratamentos

Jovens viciados em internet têm mais chances de se auto-flagelar, diz estudo

Veículo: G1
Seção: Tecnologia
Data: 04/12/2009
Estado: nacional

Uma pesquisa realizada na China indica que os adolescentes viciados em internet têm mais chances de se auto-flagelar – se beliscarem, queimarem, baterem ou puxarem seus próprios cabelos. Segundo a agência de notícias Reuters, o estudo foi realizado com 1.618 adolescentes, com idades entre 13 e 18 anos, da província de Guangdong.

No início do ano passado, a publicação norte-americana "American Journal of Psychiatry" defendeu que o vício em internet seja classificado como distúrbio mental e entre para o Manual Diagnóstico e Estatístico dos Distúrbios Mentais, cuja próxima edição será lançada em 2012.

O estudo com voluntários chineses identificou que 10% dos jovens podem ser considerados “moderadamente viciados” em internet, enquanto 1% é “severamente viciado”. A descoberta foi feita por pesquisadores da University of Notre Dame Australia, em parceria com especialistas da Sun Yat-Sen University, em Guangdong.

Aqueles do grupo do “moderadamente viciados” teriam 2,4 vezes mais chances de se auto-flagelarem de uma a cinco vezes nos últimos seis meses do que os estudantes sem qualquer tipo de vício em relação ao ambiente virtual. No mesmo período de tempo, aqueles que ficam entre os moderadamente e severamente viciados teriam cinco vezes mais chances de fazerem o mesmo, seis vezes ou mais, do que os jovens livres do vício.

Castigos


No mês passado, o Ministério da Saúde da China proibiu o uso de castigos físicos para curar o vício da internet em adolescentes, meses depois que um garoto foi espancado até a morte em um acampamento de reabilitação. Muitos desses campos estão impregnados de uma atmosfera militar, onde os pacientes são obrigados a substituir horas diante do computador por exercícios físicos árduos ou mesmo tratamentos mais extremos.

A morte em agosto de Deng Senshan, de 15 anos, horas depois de ele ter entrado em um acampamento de reabilitação de internet na região de Guangxi, no sudoeste da China, provocou tumulto na mídia. Dias depois, o adolescente Pu Liang foi levado ao hospital com água nos pulmões e deficiência renal depois de um ataque similar na província de Sichuan.

Em julho, o governo chinês já tinha proibido a terapia com eletrochoque para tratar o vício da internet, depois de relatos da mídia sobre um psiquiatra polêmico que administrou correntes elétricas em cerca de 3 mil adolescentes.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Drogas causam 20% dos acidentes de trabalho no mundo, diz OIT


Um em cada cinco acidentes de trabalho é provocado pelo consumo de drogas, segundo um relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT) apresentado na Academia de Ciências Médicas de Bilbao, na Espanha.

A pesquisa, divulgada na palestra "Consumo de drogas, álcool e medicamentos no trabalho", indica que os setores profissionais com as maiores taxas de acidentes são os de relações públicas, prestadores de serviços, comércio e construção.

O estudo se baseia na investigação de 38 empresas dos Estados Unidos, Europa e Ásia durante os últimos cinco anos.

"O antigo conceito do viciado jogado pela rua está completamente defasado. Neste momento, em todo o mundo, 67% das pessoas com algum tipo de dependência química estão integradas ao mercado de trabalho, e algumas com sucesso", disse na palestra o psiquiatra Jerônimo San Cornélio, presidente da Academia de Ciências Médicas de Bilbao e um dos autores da pesquisa.

De acordo com o relatório, entre 15% e 25% dos acidentes de trabalho diários ocorrem no local onde os profissionais exercem as atividades ou em "in itinere" (deslocamentos) pela impossibilidade de manter os reflexos.

Essa incapacidade de concentração e coordenação é provocada, dizem os especialistas, principalmente pelo consumo habitual de álcool, cocaína, maconha, heroína e remédios para controlar a ansiedade em profissionais numa faixa etária entre 20 e 35 anos.

Mulheres

Segundo o psiquiatra espanhol, três razões fundamentais induzem um profissional qualificado a manter o hábito de se drogar: a atração pela substância, a fisiologia de cada indivíduo e a pressão social.

"Numa sociedade onde pesa a ideia de que só os mais preparados alcançam o sucesso, uma pessoa com problemas de autoconfiança procura estímulos externos. Neste aspecto o consumidor acaba vítima de si mesmo."

Sobre o perfil do trabalhador viciado, os homens são maioria: 75% dos casos de acidentes relacionados com o consumo de drogas são verificados entre profissionais do sexo masculino e 25% do sexo feminino, o aumento das mulheres vem sendo significativo, causando uma preocupação maior pela OMS.

Mas o relatório da OIT indica que a diferença está diminuindo. Na década passada os homens eram 90% dos envolvidos, contra 10% de mulheres.

Entre as características que mais delatam problemas no ambiente de trabalho relacionados com o consumo habitual de drogas estão atitudes de nervosismo, irritabilidade, falta de concentração e excessivos pedidos de dispensa.

Segundo Jerônimo San Cornélio, "um trabalhador que se droga com frequência normalmente dobra a média de dias de licença".

O psiquiatra defendeu o sistema de algumas empresas que aplicam testes antidroga para funcionários que aspiram a altos cargos. "Todos somos livres para consumir o que quisermos, mas o lugar de trabalho envolve responsabilidade sobre os demais profissionais.

Para o médico especialista em toxicomania, não há setores profissionais que escapem do âmbito do consumo.

Pioneiro no tratamento de médicos viciados, ele disse que "as drogas estão em todas as classes sociais" e que estejam, portanto, "em todas as (classes) profissionais é uma simples questão de lógica".

No brasil, essas praticas são constantes, e temos dificuldades, sobre politicas publicas, assistencia aos dependentes, gestores sem informações, entre outras situações que se alteram de empresa para empresa,
e cidades para cidades.

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

A importância da Espiritualidade nas empresas

como funciona.

Está diretamente relacionada ao desenvolvimento de qualidades que extrapolam questões comerciais dos funcionários, tais como: ética, compaixão, altruísmo, solidariedade, entre outros sentimentos e sensações positivas que podem ser afloradas no ser humano.

Objetivo

Desenvolver qualidades nos profissionais como: humildade, gratidão, saber perdoar etc.

Pré-requisito

Ter a mente aberta para trabalhar com a diversidade de opiniões existentes dentro da organização.

Dificuldades

Confusão entre espiritualidade x religiosidade.

Crença de algumas empresas que poderão gerar conflitos religiosos entre os colaboradores.

Benefícios

Facilita a obtenção dos melhores resultados, com menor nível de estresse e melhoria da qualidade de vida, com menor nível de conflitos entre as pessoas.
produtividade e qualidade superior, com eficácia e sabedoria.

domingo, 13 de setembro de 2009

Uso de anabolizantes na Paraiba

Uso de anabolizantes chega a 20,6% (10/09/2009)

Uma pesquisa realizada no Departamento de Fisiologia da Universidade Federal da Paraíba (UFPB), revela que 20,6% dos jovens que frequentam academias de ginástica e musculação na capital usam ou já usaram comprimidos anabolizantes.
A média de idade destes jovens é de 18 á 28 anos que praticam academias principalmente na zona Sul e na zona Norte de João Pessoa. A pesquisa foi realizada pelo Grupo de Pesquisa sobre Recursos Ergogênicos, coordenado pela professora Phd., Raquel Linka.
Drogas utilizadas para potencializar rendimento muscular podem provocar lesões no corpo e levar até à morte
Foram distribuídos 510 questionários em 52 das 102 academias existentes em João Pessoa com perguntas a respeito do uso de esteróides anabolizantes e complexo vitamínico de uso veterinário (ADE) e óleo mineral.
Os resultados surpreenderam os pesquisadores. Ulival Magno, professor de educação física e proprietário de uma academia, integrante do grupo que realizou a pesquisa, informou que os problemas causados pelo uso desses remédios afetam todo o sistema corporal e psicológico. Dentre os entrevistados, 60% confirmaram dores locais; 50% disseram apresentar febre local; 16% constataram incidência de nódulos e furúnculos e 6,7% tem taquicardia. 57% recebem indicações de amigos e 26,7% decidem tomar por conta própria. 11% usavam o ADE, que é injetado diretamente no músculo para aumentá-lo.
As drogas mais procuradas são Durateston, Decadurabolin e Winstron.
Os comprimidos usados por pessoas que querem obter um aumento rápido da massa muscular são vendidos legalmente nas farmácias, com receitas médicas que ficam retidas (receita azul).
De acordo com Sérgio Brindeiro, da Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa), a complicação está no mercado paralelo, onde ele pode ser adquirido facilmente por qualquer pessoa. ´´O desafio de todos é justamente localizar esses medicamentos e a forma como são comercializados´´, reconheceu.
A fiscalização das ocorrências no município é de responsabilidade da Agência de Vigilância Sanitária (AVS). De acordo com a fiscal Raquel de Queiroz, a academia pode ser autuada se for constatada a comercialização. Em caso de infração, a multa varia de R$300 a R$ 50 mil.
A legislação estadual determina que as academias deixem à vista informações com orientações sobre o uso dos esteróides.
Esta é a melhor maneira para se combater o problema: com educação.
A promotora de Justiça dos Direitos da Saúde de João Pessoa, Maria das Graças Azevedo, está incentivando a criação de uma campanha ampla com a finalidade de instruir os jovens dos males do uso de anabolizantes.
Estão convocados para o esforço os proprietários de academias, secretarias municipais de Educação e Saúde, Secretaria Estadual de Esporte e Conselho Regional de Educação Física.
Nos próximos dias será marcada uma reunião para que as ações sejam definidas.
A população pode ligar para o disque denúncia da Agevisa: 3281 5933 ou para o número gratuito da Agência de Vigilância Sanitária de João Pessoa 08000 281 4020.
Autor: Editoria Dia-a Dia
Fonte: O Norte

terça-feira, 1 de setembro de 2009

SER LIVRE!

O pior cárcere não é o que aprisiona o corpo,mas o que asfixia a mente e algema a emoção.
Sem liberdade, as mulheres sufocam o seu prazer.
Sem sabedoria, os homens tornam-se máquinas de trabalhar.
Ser livre é não ser escravo das culpas do passado nem das preocupações do amanhã.
Ser livre é ter tempo para as coisas que se ama.
É abraçar, é entregar-se, sonhar, recomeçar tudo de novo.
É desenvolver a arte de pensar e de proteger a emoção.
Mas, acima de tudo, ser livre é ter um caso de amor com a própria existência e desvendar os seus mistérios.

Augusto Cury

O que é o Transtorno Bipolar

Trata-se de uma doença cerebral caracterizada por oscilações de humor intensas, isto é, períodos de extrema euforia (chamados de períodos de mania) intercalados por intensos episódios de depressão (dificuldades de sentir prazer e tristeza).
O número de pacientes atingidos pelo Transtorno do Humor Bipolar é de cerca de 3 a 5% da população, não havendo uma tendência a acometer de forma diferente os sexos ou as diferentes raças, e as primeiras manifestações ocorrem por volta dos 15 aos 25 anos.
É uma doença grave e pode se tornar debilitante, isto é, o paciente passa a ter problemas de trabalho e de relacionamento com as pessoas.
De acordo com dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), o Transtorno do Humor Bipolar está entre as dez principais causas de incapacidade no mundo.

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

Agora é lei: é proibido fumar no ambiente de trabalho

A Lei 13.541/2009, de 07/05/2009, e que entrou em vigor no último dia 7 de agosto, já é causa de grande preocupação, não somente para os proprietários de estabelecimentos comerciais, mas também para os empresários em geral.
Isso porque a lei estadual aplica-se, inclusive, aos ambientes de trabalho, como expressamente previsto no parágrafo 2 do artigo 2.
O parágrafo citado determina que: Fica proibido no território do Estado de São Paulo, em ambientes de uso coletivo, públicos ou privados, o consumo de cigarros, cigarrilhas, charutos ou de qualquer outro produto fumígeno, derivado ou não do tabaco.
§ 2º - Para os fins desta lei, a expressão "recintos de uso coletivo" compreende, dentre outros, os ambientes de trabalho, de estudo, de cultura, de culto religioso, de lazer, de esporte ou de entretenimento, áreas comuns de condomínios, casas de espetáculos, teatros, cinemas, bares, lanchonetes, boates, restaurantes, praças de alimentação, hotéis, pousadas, centros comerciais, bancos e similares, supermercados, açougues, padarias, farmácias e drogarias, repartições públicas, instituições de saúde, escolas, museus, bibliotecas, espaços de exposições, veículos públicos ou privados de transporte coletivo, viaturas oficiais de qualquer espécie e táxis.
"A referida legislação cria mais obrigações para as empresas, que deverão não apenas inserir avisos de proibição de fumar em pontos de ampla visibilidade, mas também advertir os eventuais infratores", alerta a advogada Solange Fiorussi, do escritório Maluf e Moreno Advogados Associados.
Diante de mais este encargo criado pela lei, é importante que as empresas, além de afixarem os avisos de proibição de fumar nas dependências da empresa, divulguem comunicados escritos aos seus empregados, informando sobre essa restrição e as penalidades decorrentes da desobediência. O empregador, nesse caso, pode aplicar advertências, suspensões e até dispensar o funcionário por justa causa.
Na avaliação da advogada Solange Fiorussi, a dispensa por justa causa é uma medida extrema e deve ser aplicada com muita cautela: "A demissão deve ser a última conduta a ser adotada pela empresa, após várias medidas, como campanhas de educação quanto aos benefícios da nova lei, advertências escritas e ainda suspensões gradativas, que irão comprovar que a empresa diligenciou para conscientizar o empregado", esclarece a advogada.
Para que a empresa melhor se resguarde quanto a eventuais autuações, é conveniente ainda constar no comunicado a ser veiculado aos empregados que, em caso de multa (a multa é de R$ 792,50, dobrando o valor em caso de reincidência), o empregado infrator deverá reembolsar a empresa os prejuízos causados, com o desconto dos valores respectivos de sua remuneração. "Esta condição, no entanto, deverá constar previamente no contrato de trabalho do empregado, já que os casos de prejuízos causados por culpa, apenas podem ser objeto de desconto se previstos nesse documento".
A advogada traça ainda um paralelo entre o fumo e o álcool. Segundo ela, é importante observar que o fumo é um vício e que, como tal, pode levar a entendimentos semelhantes aos hoje aplicados aos casos de alcoolismo, que para alguns juízes é considerado uma doença. "Considerando a função social da empresa, os empresários devem investir primeiramente na educação do funcionário para que, depois de adotadas todas as cautelas que visam conscientizá-lo, aplicar penalidades", salienta.
Fonte: Assessoria de Imprensa Maluf e Moreno Advogados Associados

terça-feira, 25 de agosto de 2009

Homeopatia

A homeopatia é um sistema de medicina alternativa, apresentado pela primeira vez pelo médico alemão Samuel Hahnemann (1755-1843).
Hahnemann observou ao traduzir Matéria Médica, do escocês W. Cullen, que o quinino (uma droga utilizada para combater a malária) ingerido por pacientes saudáveis produzia sintomas similares aos da malária e propôs que qualquer composto que produzisse sintomas similares àqueles de uma doença poderiam curá-la.
Tal principio é a base da prática homeopática moderna; os compostos são administrados em doses muito pequenas e os sintomas que produzem são anotados. Uma droga medicinal (o simillium) cujas características sintomáticas na etapa de teste são exatamente similares àquelas apresentadas pelo paciente será a droga curativa.
A homeopatia propõe que o médico trate o paciente como um todo e não apenas seu sintoma específico.
Ela também defende a "dosagem mínima", com o objetivo de simplesmente estimular as propriedades curativas do próprio corpo.
Os remédios são, portanto, muitas vezes administrados em soluções bastantes diluídas.
As substâncias que compõem os medicamentos mais potentes são tão diluídas que a possibilidade de que mesmo uma só molécula do constituinte ativo esteja presente é desprezível.
Na realidade, Hahnemann veio renovar a tradição duas vezes milenar de Hipócrates.
Este escrevera três séculos antes de Cristo: "Os contrários são curados pelos contrários.
A doença é produzida pelos semelhantes que são ministrados, o paciente volta da doença à saúde."
A homeopatia desperta a natureza
Como o sistema de diagnose, o médico homeopata sempre tem tido em conta a interdependência entre o paciente e sua situação social, familiar, geográfica e profissional, assim como os fatores ocultos. Há mais de cem anos, Hahnemann dizia que, ao curar, o médico homeopata recorre ao conhecimento de feitos relacionados com a história clínica do paciente em caso de enfermidade crônica e, mais em particular, ao caráter de sua mente e temperamento, a sua ocupação, o seu estilo de vida e costumes. Assim, na escolha de um remédio homeopático, o médico considera três espécies de sintomas: o físico, o fisiológico e o psicológico.
A ação de um remédio homeopático dura, normalmente, um máximo de sessenta dias, mas, ao misturar-se com remédios administrados posteriormente, o efeito pode prolongar-se por anos. A tarefa do homeopata consiste em selecionar a potência mínima na menor dose possível para desfrutar a cura e ou o equilibrio.

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Abstinência de Drogas

A palavra abstinência vem do ato de se abster de algo, qualquer coisa, podem ser de comida, cigarro, drogas e outros.
O termo abster significa conter-se, privar-se ou renunciar.
Quem está em tratamento da dependência química, está também renunciando o consumo da substância, drogas remédios e álcool.
A falta dessa substância no organismo pode provocar na pessoa uma alteração do comportamento e até sintomas físicos, sendo chamada síndrome de abstinência.

A síndrome de abstinência é um conjunto de sinais e sintomas decorrentes da falta da substância no organismo, caracterizando-se por sensações de mal-estar e diferentes graus de sofrimento mental e físicos que variam de acordo com cada tipo de substancia.
Com relação ao álcool, o início e o curso do estado de abstinência têm limites de acordo com o tempo e relacionados à quantidade de álcool consumida imediatamente antes da parada e da redução do consumo.

A abstinência pode ser ainda mais complicada com o aparecimento de convulsões.
Os sintomas mais freqüentes são: hiperatividade; tremores; insônia; alucinações ou ilusões visuais, táteis ou auditivas transitórias; agitação psicomotora; ansiedade; e convulsões.

Na síndrome de abstinência aguda (SAA) os sintomas físicos, psicológicos e sociais provocados pela falta da droga ocorre em média entre 3 e 90 dias após a última utilização da droga, enquanto a Síndrome de abstinência demorada (SAD) registra sintomas baseados na sobriedade, ocorrendo meses ou anos após o uso.

São eles: Mente confusa, problemas de coordenação motora, problema de memória, reação emocional exagerada ou apatia e distúrbio do sono ou alteração.

A SAD é mais ou menos severa de acordo com a disfunção cerebral e da quantidade de stress experimentado.
Algumas pesquisas mostram que os seus sintomas estão ligados aos danos causados ao cérebro, devido ao abuso de drogas e, em muitos casos, podem causar a recaída, volta ao uso.
pois o tratamento é diario, e pessoal.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

Medicinas

A medicina ocidental trata a doença.
A terapia holística trata o doente.
A mente ocidental disseca, divide, analisa para então chegar a uma conclusão.
A lógica holística trabalha o homem como um todo, numa visão integral, que percebe a doença não como um fenômeno isolado e casual, mas como parte de um contexto.
É o enfoque que caracteriza o que em inglês chamamos de holistic medicine (medicina holística) - se propõe a tratar o doente na sua totalidade, e não apenas a parte enferma.
Vê o ser humano como responsável pelos seus atos, e sua saúde/doença como uma extensão de seu modo de vida.
Ser responsável não é ser "culpado". Doença não é castigo, não é punição por mau comportamento.
É uma conseqüência natural dos procedimentos (tipo de dieta, exercício físico, trabalho) e fatores externos (clima, meio ambiente, cultura) e hereditários que caracterizam uma vida.
A medicina holística não é melhor que a ocidental, ou vice-versa. Seus enfoques são diferentes. Cada uma tem suas limitações e - também - recursos valiosos.
Devemos conhecê-los para podermos utilizá-los com inteligência, procurando sempre a terapia mais indicada para cada caso em particular.
Qualquer forma de radicalização reflete certa estreiteza mental.
Idéias preconcebidas e rígidas podem trazer conflitos internos e sofrimentos desnecessários à pessoa. Com uma atitude aberta podemos sempre incorporar alguma coisa nova à nossa maneira de ser e agir.

Terapia Alternativa

TERAPIA HOLÍSTICA (Terapia = do grego Terapeûos: harmonizar, equilibrar; Holística = do grego holus: totalidade).A Terapia Holística é um sistema avançado de terapias integradas e progressivas com método personalizado, que trabalha com uma somatória de técnicas milenares e modernas de altíssima vibração energética, que pode ser utilizada para tratamentos bastante profundos.Este procedimento terapêutico visa compreender profundamente o indivíduo como um todo, tendo como foco: o Corpo, a Mente e o Espírito, em toda sua forma de atuação e maneira de viver. Ajudando você a liberar sua energia vital e canalizá-la de maneira correta, respeitando seu ritmo de vida (biorítmo). Assim você pode atingir os níveis necessários de estrutura mental e física, responsáveis pela sua saúde, através da qualidade de vida que passará a levar. Assim, entrando em harmonia física, psíquica e espiritual, conseguindo obter disciplinadamente resultados satisfatórios, sabendo de seus valores e fortalecidos por eles, atingindo suas nossas metas!Temos um corpo energético que mantém vivo nosso corpo físico, logo, se mantivermos nossa energia em equilíbrio, viveremos cada vez melhor e nossa vida será repleta de experiências positivas, auxiliando na sua evolução pessoal. Resumindo, você aprenderá viver, e fazer tudo o que faz, de maneira sempre positiva, e é claro, colhendo resultados positivos! Viver sua vida, com uma nova dimensão de consciência criando padrões de qualidade que vão atingir todas as áreas de sua vida.

Recursos para a Saúde podem vir das indústrias de tabaco e álcool

País - O ministro da Saúde, José Gomes Temporão, defendeu esta sexta-feira, em Itapevi, região da Grande São Paulo, a possibilidade dos recursos adicionais para a saúde virem da indústria tabagista e do álcool.

- Conceitualmente isso é correto, pois o preço do cigarro no Brasil é o mais barato do mundo e também porque o governo assinou a convenção Quadro, que é um tratado internacional. Me parece razoável tirar das indústrias que causam danos à saúde recursos para financiar o setor - disse o ministro.

Temporão ressaltou, no entanto, que não é possível saber se esses recursos serão suficientes para custear o montante necessário, garantidos pela emenda. A afirmação foi feita durante a inauguração do novo centro logístico da Bomi, resultado do investimento de R$ 150 milhões do grupo Luft. Na solenidade, o ministro ressaltou que o segmento de saúde, além de promover a melhoria da qualidade de vida da população, tem uma dimensão muito importante na economia.

- A saúde colabora com 8% do PIB e gera 9,5 milhões de empregos diretos e indiretos. Inaugurações como esta cumprem esse papel fundamental de desenvolvimento, inovação e geração de riquezas que caminha dentro do setor saúde - disse Temporão.

No ano passado, o governo Lula lançou a política de ciência e tecnologia e inovação com um capítulo sobre saúde. Nessa esteira, o ministério lançou, em dezembro, o “Mais Saúde”, plano estratégico de ampliação e qualificação do atendimento no âmbito do SUS, e lançará, em maio, a nova política industrial, onde um dos pontos é a saúde dentro da política industrial.

A iniciativa tem como finalidade cobrir as vulnerabilidades no Brasil, de dependência de tecnologia e de produtos.

- Essas ações do governo vem minimizar o déficit na balança comercial da saúde que é de US$ 6 bilhões. O Brasil comprou 30% dos seus medicamentos da Índia e da China. São produtos que não têm nenhuma barreira tecnológica e que poderiam ser produzidos aqui - afirmou.

Fonte: JB Online

Uso de álcool por jovens e comportamento sexual de risco

Muitas pesquisas revelam um estreito relacionamento entre o uso de álcool e a prática de comportamento sexual de risco entre adultos jovens. Entretanto, a compreensão aprofundada dessa questão não se mostra nada simplória. Alguns estudos mostram que o uso de álcool reduz a inibição social, expondo, assim, o jovem a comportamentos os quais ele (estando sóbrio) evitaria. Há especialistas que buscam, inclusive, fornecer evidências dessa relação.
Um exemplo interessante desse raciocínio é ilustrado pela relação entre taxação de bebidas alcoólicas e alguma medida de comportamento sexual, como, por exemplo, a taxa de ocorrência de alguma doença sexualmente transmissível (gonorréia).


Seguindo essa linha de raciocínio, o autor buscou verificar se há relação entre a ocorrência de gonorréia nos diferentes estados dos EUA e a aplicação de leis de natureza “tolerância zero” (leis que pregam a suspensão da habilitação do motorista menores de 21 anos pegos com alcoolemia de 0,00-0,02) para menores de 21 anos de idade conduzindo automóveis. Vale salientar que nos EUA à idade mínima para se dirigir um automóvel é de 16 anos na maioria dos estados.


Para tal foram cruzados os dados relativos às taxas de ocorrência de casos de gonorréia na população americana com os dados de aplicação de leis de natureza “tolerância zero” nesse país. Esse tipo de lei teve sua aplicação iniciada nos EUA no começo da década de 80, sendo que nos anos 90 houve a adesão de diversos estados a sua proposta, culminando com a adesão de todos os estados no ano de 1998.

O autor constatou que entre os anos de 1981 e 2000 a aplicação de leis de beber e dirigir de natureza “tolerância zero” esteve associada com a redução em 14% na ocorrência de gonorréia em jovens de etnia branca e do sexo masculino de 15-19 anos nos EUA, sem efeito significativo entre os jovens de 20-24 anos. Entre as mulheres brancas, entretanto, observou-se redução nos casos de gonorréia tanto entre as jovens de 15-19 anos quanto entre as jovens de 20-24 anos, sugerindo a ocorrência de uma correlação acidental nesse caso em particular. Entre negros não foi possível estabelecer qualquer efeito significativo.

Por fim, o autor afirma não ser possível estabelecer uma relação causal entre as variáveis estudadas (leis de beber e dirigir, consumo de álcool e comportamento sexual de risco). Ademais, o estudo não permite estabelecer relações sólidas sobre os mecanismos envolvidos na redução de casos de doença sexualmente transmissível (gonorréia).

Fonte: Cisa

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Clima organizacional é fundamental para o rendimento profissional

Clima organizacional é fundamental para o rendimento profissional
10 de outubro de 2008 às 00:10
Por Pollyanna Melo - www.administradores.com.br


As organizações estão se preocupando cada vez mais com o ser humano dentro das empresas.
Além de considerar as dificuldades e anseios vividos pelo profissional, o clima organizacional também tem preocupado bastante os diretores de instituições.
O convívio em harmonia entre os colaboradores garante um ambiente de trabalho propício, principalmente, para aumentar a produtividade.
O perfil profissional que mais tem se revelado nos últimos tempos é o do ‘pavio curto’, aquele que não consegue relevar certos atropelos do dia-a-dia. O estresse é a principal causa desse tipo de comportamento que atinge boa parcela da população, mas pode ser evitado antes de chegar ao extremo.
Esses indivíduos comprometem não apenas suas carreiras mas também o rendimento dos seus colegas.
Ter pavio curto é um desequilíbrio emocional, que traz para as organizações muitos problemas, como afastamento, isolamento, improdutividade, clima pesado, processos depressivos e auto-destrutivos e boicotes.
Trata-se de um perfil emocional de uma pessoa imatura, que tem dificuldades de perdoar e de reconhecer seus erros e que sempre se considera injustiçada e ameaçada", afirma a especialista em gestão de pessoas Ângela Mota Sardelli, do CLIV Solution Group. Segundo ela, há formas de profissionais com essa característica controlarem seu ímpeto antes que cheguem ao ponto de precisar recorrer a tratamento médico.
É importante que as pessoas aprendam a separar a vida pessoal da profissional.
De acordo com Ângela Sardelli, controlar a raiva e se esforçar para ouvir a opinião de outros, são aspectos fundamentais para esses profissionais não prejudicarem suas carreiras.
"A melhor alternativa é não acumular a raiva, porque quando este sentimento não é colocado para fora, produz estragos na convivência com outras pessoas", explica a especialista.
A especialista acredita que as organizações que têm problemas com profissionais de ‘pavio curto’ devem apoiá-los, recomendando a eles a busca por um processo terapêutico. "Afinal, é preciso entender que os problemas existem para serem resolvidos e que, em casos extremos, não há nada de errado em buscar ajuda profissional", explica. Segundo Ângela, as empresas também podem colaborar oferecendo programas de gestão de pessoas que melhoram a comunicação e o relacionamento interpessoal na equipe.

sábado, 1 de agosto de 2009

Nicotina na adolescência leva a depressão na vida adulta.

Um estudo realizado pela Universidade da Florida State (Estados Unidos), descobriu que o cigarro na adolescência pode aumentar as chances de apresentar depressão na vida adulta.
A pesquisa analisou ratos de laboratório, que depois de 15 dias expostos aos malefícios do cigarro começaram a apresentar diversos sintomas ligados a depressão, como tristeza, ansiedade, repetição de hábitos de limpeza e recusa a doces e comidas.
Os pesquisadores também explicaram que o mesmo teste foi realizado em ratos adultos, mas que nenhum desses sintomas foi percebido. Reforçando que o risco de depressão só ocorreu nas cobaias adolescentes.
De acordo com o oncologista Murilo Buso, do Centro de Câncer de Brasília, o vício pelo cigarro começa cada vez mais cedo. "Não é possível definir após qual frequência de fumo uma pessoa já estará viciada. Por isso, é preciso deixar bem claro para os jovens que fumar, além de ser um hábito desagradável, causa impotência, aumenta o risco de câncer e de doenças cardíacas, entre outros males", afirma.
Fonte: Portal UOL

domingo, 26 de julho de 2009

Avanço das drogas sintéticas preocupa o Brasil

Com o aumento no consumo - estima-se que sejam 480 mil usuários no País - e de mortes por overdose, a luz vermelha foi acesa nos órgãos responsáveis pelo monitoramento e combate ao tráfico de drogas.
O medo é de que, além de grande consumidor, o Brasil pode se transformar num pólo de fabricação e distribuição de drogas sintéticas para a América Latina.
E "estímulos" não faltam. Só no ano passado, esse comércio movimentou no mundo US$ 25 bilhões (R$ 42,5 bilhões) sem a necessidade de utilizar milhares de hectares de terra - como é necessário no cultivo de maconha e cocaína. "A motivação do traficante de ecstasy não é nada diferente do traficante de outra droga: busca de dinheiro rápido, financiar o próprio uso e obter status.
O que chama atenção é que esse jovem traficante de classe média, no caso, o que comercializa a "bala", é alguém que tem perspectiva de vida", analisa Murilo Battisti, psicólogo e pesquisador do Centro Brasileiro de Informações sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid), ligado à Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Uma pesquisa realizada pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) em 108 cidades com mais de 200 mil habitantes revelou que o número de pessoas que já fizeram uso de ecstasy ou outra droga sintética no ano já é semelhante ao de cocaína.
"É uma droga nova, mas seus efeitos são tão devastadores como qualquer outro entorpecente. Parece que os jovens não têm essa consciência.
Esquecem que o ecstasy muda o comportamento e leva, inclusive, ao sexo sem proteção, o que dá margem para outros problemas, como a Aids", afirma o o representante Regional do Escritório da ONU contra Drogas e Crime (Unodoc) para o Brasil e Cone Sul, Giovanni Quaglia.
Perigo invisível
Desde o último domingo, O Dia mostra o avanço do ecstasy no Brasil e os perigos que as "balas" representam para os jovens. Além dos riscos comuns a todo tipo de droga, os comprimidos importados via Europa, África e América do Sul chegam ao Brasil muitas vezes fora da validade ou com contaminações diversas, devido à manipulação descuidada pelo traficante.
Para as famílias, a ameaça se torna mais grave, pois usuários não se consideram dependentes e, muitas vezes, vendem a droga sem perceberem que estão entrando para o mundo do tráfico.
O risco do "usuário social"
Na opinião de pesquisadores, os chamados "usuários sociais" representam um desvio nas estatísticas de usuários de ecstasy.
Como consomem a droga somente em festas, nos fins de semana, eles não admitem o vício. No entanto, sofrem dos mesmos problemas dos dependentes químicos e com um agravante: quem toma "bala", geralmente, como revelam os números, também faz uso de cocaína e álcool.
"Esses usuários são aqueles que dizem que não são viciados, mas são quem verdadeiramente sustentam o tráfico. Eles usam esporadicamente a droga, mas mantêm ativo o mercado de entorpecentes. Já tive vários casos de pacientes de ecstasy que perderam o emprego por causa do vício, mas sem assumir a dependência.
Eles vão para os eventos e, na segunda-feira, têm que retomar as atividades normalmente, só que os efeitos da droga acabam interferindo. Eles se recusam a ver isso", afirma a psiquiatra Maria Thereza de Aquino, diretora do Núcleo de Estudos e Pesquisas em Atenção ao Uso de Drogas.
Fonte: Dourados Agora

sábado, 25 de julho de 2009

Alcoólatra dentro da empresa

Cerca de 25% dos acidentes de trabalho que ocorrem no Brasil estão ligados ao consumo de drogas, principalmente álcool, segundo especialistas que participam em São Paulo do 37º Simpósio Internacional sobre a Prevenção e o Tratamento de Alcoolismo e o 20º Simpósio Internacional sobre a Prevenção e Tratamento da Drogadependência. Mas o País apresenta também um dos maiores índices mundiais de recuperação - 60% a 80% - de trabalhadores alcoólatras em terapia de grupo desenvolvido dentro das próprias empresas.

Mais de 150 especialistas estão reunidos nos eventos promovidos pelo Grupo Interdisciplinar de Estudos de Alcoolismo e Farmacodependências do Hospital das Clínicas (Grea) e pelo International Council on Alcohol and Addictions (Icaa), da Suíça. Os encontros foram abertos ontem (1) e prosseguem até sexta-feira, no Maksoud Plaza.

De acordo com o coordenador do Grea e presidente da Associação Brasileira de Estudos sobre o Álcool e outras Drogas (Abead), Arthur Guerra de Andrade, o número de pessoas que apresentam problemas físicos e psíquicos causados pelo álcool aumentou em 50% nos últimos 10 anos.

A principal causa deste crescimento é a crise econômica. Hoje 22,5 milhões de pessoas tomam bebidas alcoólicas com freqüência. "A falta de dinheiro provoca problemas de ordem social e psicológica", disse Guerra Andrade, que também faz parte do Conselho Federal de Entorpecentes (Confen).

Entre os jovens de 12 e 16 anos, 90% experimentam álcool pelo menos uma vez. Quanto às drogas, o consumo atinge de 6% a 8% da população. "O perfil do Brasil mudou nos últimos anos", salientou o coordenador do Grea. "De rota de tráfico, o País passou a ser também consumidor e produtor".

A experiência brasileira na recuperação de trabalhadores alcoólatras está entusiasmando os americanos e europeus, disse, John E. Burns. Segundo ele, a estrutura funcional adotada pelas empresas no Brasil possibilitam um trabalho de terapia de grupo com resultados muito positivos.

Fonte: Catho

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Alcoolismo no hambiente de trabalho.

“O alcoolismo é uma das mais importantes questões no que diz respeito à saúde pública. Relacionado com a violência urbana e doméstica, com os acidentes de trânsito e do trabalho, tornou-se uma das principais causas de concessão de benefícios de incapacidade para o trabalho, assim como de absenteísmo. Os gastos com danos diretos e indiretos decorrentes do uso abusivo de álcool também estão entre os mais expressivos do setor saúde.
Este livro é uma contribuição ao estudo da psicopatologia do trabalho e da prática de programas preventivos ligados ao uso abusivo de álcool e drogas nas empresas. Trata-se de um estudo aprofundado, tanto teórico quanto prático, do estudo das relações relativas à interface entre o consumo abusivo de álcool e sua relação com o trabalho.
Alcoolismo no trabalho é uma produção que se insere na visão de como o ambiente de trabalho – hipótese demonstrada a partir da pesquisa com trabalhadores de uma instituição universitária – por um lado, pode ser palco de intervenções, terapêuticas ou mesmo patológicas, e, por outro, pode atuar no plano da prevenção primária do alcoolismo entre os trabalhadores. Um ponto alto deste livro é a análise do caso dos mestres cervejeiros, a partir de outra brilhante pesquisa desenvolvida por Magda Vaissman, que nos demonstra, pela primeira vez, situações em que o alcoolismo pode ser considerado uma doença adquirida no exercício profissional.
Estou certo de que este livro vem agregar muitos conhecimentos inovadores na formação teórica e prática de estudantes e profissionais que atuam no campo da prevenção e tratamento do uso abusivo de álcool e outras drogas, principalmente daqueles que atuam em empresas e outras organizações, construindo e desenvolvendo projetos de intervenção no campo da dependência química.
Alcoolismo no trabalho é uma obra que condensa, renova e amplia a melhor literatura disponível sobre o tema. Tenho a expectativa de que os debates e propostas nele contidas venham a catalisar e estimular as ações do Poder Público e da sociedade na construção de alternativas e resoluções para o enfrentamento do problema da dependência química em nosso meio social.”
Paulo Amarante
SOBRE A AUTORA
Magda Vaissman é formada em Medicina, mestre em Psiquiatria, Psicanálise e Saúde Mental pela Universidade Federal e doutora em Psiquiatria, Psicanálise e Saúde Mental pela Universidade Federal do Rio de Janeiro. Coordenadora do curso de extensão "Álcool e Drogas: A Contribuição da UFRJ" e da Unidade de Problemas Relacionados ao Álcool e outras Drogas - UNIPRAD/HESFA/UFRJ.

domingo, 19 de julho de 2009

Percebendo!!

Através da nossa capacidade de perceber o mundo e a nós mesmos nós moldamos, ativamos, atualizamos ou deixamos de lado nossos modelos mentais ou parte deles. Quanto mais rica, fiel e flexível estiver nossa percepção, melhores as opções que teremos para avançarmos rumo ao que queremos e para reconhecermos quando já chegamos lá.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

A luta contra o crack

No Profissão Repórter do dia 30 de junho, Caco Barcellos e sua equipe mostraram o duro retrato do consumo do crack no Brasil. Depois de 60 dias do início das gravações, eles voltam aos mesmos locais para mostrar o que mudou. Caco Barcellos vai à Cracolândia e registra a ação da polícia e o protesto de comerciantes contra a presença dos dependentes de drogas No centro de São Paulo. Os repórteres Thiago Jock e Mikael Fox voltam à clinica de tratamento de dependentes de crack, reencontram os internados e registram o emocionante encontro com suas famílias. E a repórter Mariane Salerno conta uma história por trás das mais de 500 mensagens que chegaram ao site do Profissão Repórter depois da exibição do primeiro programa. Ela vai retratar a história de um jovem usuário de crack, preso após cometer um furto para pagar dívida da droga. A equipe acompanhou a visita da irmã ao presídio e mostrou a rotina dele antes de ser preso.

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Drama nas cadeias

80% das mulheres presas em São Paulo entraram no crime por amor
Não raro, a alma feminina é aprisionada pela paixão de um homem.
E é para protegê-lo e ajudá-lo que 80% das mulheres que vivem atrás de grades em São Paulo cometem crimes em nome de um amor bandido.
Depois, amargam a solidão. A maioria é abandonada pelo companheiro.
Àquelas que querem apagar a experiência de viver como bicho em jaula, resta o amor dos filhos, talvez da família.
E o sonho de encontrar um emprego ao sair da cadeia, recomeçando a vida com um pouco de dignidade.
A advogada Lúcia Maria Casali de Oliveira, de 62 anos, diretora executiva da Fundação Professor Dr Manoel Pedro Pimentel de Amparo ao Preso (Funap), acrescenta que, desses 80% das mulheres que ingressaram na vida criminosa para ajudar seus companheiros, a maioria está presa por envolvimento com drogas.

Aumentam licenças por dependência.

A cada três horas, uma pessoa é afastada do trabalho para tratar a dependência química no País, revela relatório do Ministério da Previdência Social.
Apenas em janeiro deste ano, foram concedidas 2.506 licenças, por mais de 15 dias, para dependentes do consumo de álcool, maconha, cocaína, anfetamina.
O número reflete apenas uma das faces da influência das drogas no mercado de trabalho, já que expressa o problema só entre os que têm carteira assinada no Brasil.
Os dados mostram ainda que a dependência está em alta entre empreendedores, médicos, advogados, economistas, lixeiros, professores, funcionários públicos, todos do grupo cada vez mais amplificado nas estatísticas de transtornos de saúde desencadeados pelo uso de entorpecentes.
Enquanto no ano passado os peritos do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) concederam 31.721 afastamentos para funcionários dependentes, em 2007 foram 27.517 licenças, o que indica um aumento de 15%.
"O aumento nos números é multifatorial", avalia o médico Jarbas Simas, presidente da Sociedade Paulista de Perícias Médicas.
"De uma maneira geral, a crise pela qual passa a sociedade, a econômica inclusive, está levando o ser humano a procurar rotas de fuga e isso reflete em maiores índices da dependência química.
Por outro lado, os métodos de diagnósticos, o controle das empresas com relação aos funcionários dependentes e a conscientização de que o assunto deve ser tratado como doença, também foi ampliado, o que influencia no aumento", afirma Simas.
Fonte: Jornal da Tarde Fernanda Aranda

Associação critica CBF sobre venda de bebidas na Copa de 2014

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) assinou no dia 25 de abril de 2008, com representantes do Ministério Público, um documento pelo qual proíbe bebidas alcoólicas nos estádios brasileiros.
No entanto, no dia 9 de junho de 2009. O COL (Comitê Organizador Local) da Copa-2014 avisou às cidades-sedes que terão de fazer leis para liberar a venda de álcool nos estádios do Mundial. Esta medida foi duramente criticada pela Associação Brasileira de Estudos do Álcool e outras Drogas (Abead) em uma nota divulgada nesta terça-feira.A mudança de atitude da CBF e do COL é explicada por um contrato milionário da Budweiser com a Fifa, que se estende até 2014. O acordo prevê a venda de bebidas alcoólicas nos estádios, como nas últimas seis Copas do Mundo."Por conveniência econômica, o Brasil corre o risco de regredir em um tema de inegável relevância e interesse público. Cotidianamente, são apresentadas diversas soluções possíveis para o problema da violência nos estádios de futebol.Em meio à diversidade de opiniões, uma das ações essenciais a qualquer plano efetivo é a proibição da venda de álcool nos estádios e nos locais próximos a eles: as evidências científicas que relacionam consumo de bebidas alcoólicas e comportamento violento são conclusivas", diz a nota assinada pela presidente da associação, Analice Gigliotti.
A associação sugere ao presidente da CBF e do COL que reconsidere a recomendação feita às cidades-sede. "A realização da Copa do Mundo deve, além do espetáculo esportivo, culminar em melhorias para a população brasileira. Para que nosso país comece a jogar limpo também fora das quatro linhas".Minha pergunta é, o que seria melhor para a população?vender e investir a curto prazo, um dinheiro que nunca se vê? ou proporcionar um evento sadio?até quando o dinheiro vai passar por cima das qualidade de vida, das pessoas, essas que são afetados, por pessoas que nem frequentam estádio, e nem assistem ao jogos, mas acompanham o extrato bancário, acreditando que essa é a verdadeira qualidade de vida.grato.

domingo, 12 de julho de 2009

Auto medicação e uso abusivo com outras drogas.

Muitas pessoas são portadoras de uma doença e não sabem disso.
É comum que uma pessoa com depressão , ao ingerir uma dose de álcool sintir-se melhor.
O mal estar produzido pela depressão , "melhora" com o uso do álcool.
Mais essa melhora só dura enquanto a pessoa está com álcool no sangue.
O deprimido passa a beber porque sente-se melhor.
Temos , então, um típico caso de auto medicação com o álcool.
Só que o álcool é um péssimo anti depressivo , pois quando o seu efeito acaba a depressão piora. Por isso um bom diagnóstico, ajuda muito o processo de recuperação.
É comum tambem, a auto medicação com maconha, cocaína e etc.
Normalmente quando conseguimos que o paciente consiga manter-se sóbrio por um periodo, passado os efeitos colaterais do uso abusivo de uma determinada substância, fica mais fácil diagnosticar se havia um histórico de commportamentos inadequados anterior ao quadro da dependência.

Alcoolismo na gestação!

O uso do álcool pelas mulheres grávidas também merece atenção especial na saúde pública, devido à grande prevalência e ao dano por ele provocado.
A incidência da forma completa da síndrome alcoólica fetal, que envolve alterações no crânio, face e outras malformações, além de retardo mental e déficit de crescimento, é estimada em aproximadamente de 2,8-4,6 a cada 1000 nascimentos nos Estados Unidos.
esta prevalência sobe para 9,1 a cada 1000 se forem adicionados os casos de crianças com transtornos do desenvolvimento neurológico relacionado com o álcool, que não caracterizam a síndrome do álcool fetal. Este conjunto de problemas torna, as conseqüências do uso de álcool pela mulher grávida, uma das mais importantes causas de retardo mental. Por este motivo, e pelo desconhecimento de uma dose limite segura, é recomendada a abstinência total de álcool durante a gravidez. Existe uma grande carência de estudos sobre a epidemiologia dos efeitos do álcool sobre o feto no Brasil, mas acredita-se que ele represente um grande problema de saúde pública.

Quem somos?

Somos uma empresa de assessoria e consultoria.
Atuamos nos diferentes segmentos, prestando serviços, de forma simples, e objetiva, voltado ao desempenho dos colaboradores, gestores, etc...
Na busca por um ambiente mais saudável, e confortável à todos.
Se no passado os investimentos organizacionais eram direcionados para tornarem os profissionais especialistas em determinada função, a realidade globalizada mostra que essa visão foi acrescida de outras iniciativas que consideram o colaborador mais do que uma “coleção” de títulos e certificações que atestem sua capacidade para exercer determinada função. Além de contarem com competências técnicas, hoje os funcionários são convidados a desenvolverem o lado comportamental e isso inclui a adoção de atitudes que melhorem a qualidade de vida das pessoas.
Diante dessa constatação, as organizações cada vez mais adotam programas que impactam diretamente na vida dos colaboradores, dentro e fora dos portões corporativos, contribuindo para qualidade de vida de todos, até mesmo do cliente final.