A medicina ocidental trata a doença.
A terapia holística trata o doente.
A mente ocidental disseca, divide, analisa para então chegar a uma conclusão.
A lógica holística trabalha o homem como um todo, numa visão integral, que percebe a doença não como um fenômeno isolado e casual, mas como parte de um contexto.
É o enfoque que caracteriza o que em inglês chamamos de holistic medicine (medicina holística) - se propõe a tratar o doente na sua totalidade, e não apenas a parte enferma.
Vê o ser humano como responsável pelos seus atos, e sua saúde/doença como uma extensão de seu modo de vida.
Ser responsável não é ser "culpado". Doença não é castigo, não é punição por mau comportamento.
É uma conseqüência natural dos procedimentos (tipo de dieta, exercício físico, trabalho) e fatores externos (clima, meio ambiente, cultura) e hereditários que caracterizam uma vida.
A medicina holística não é melhor que a ocidental, ou vice-versa. Seus enfoques são diferentes. Cada uma tem suas limitações e - também - recursos valiosos.
Devemos conhecê-los para podermos utilizá-los com inteligência, procurando sempre a terapia mais indicada para cada caso em particular.
Qualquer forma de radicalização reflete certa estreiteza mental.
Idéias preconcebidas e rígidas podem trazer conflitos internos e sofrimentos desnecessários à pessoa. Com uma atitude aberta podemos sempre incorporar alguma coisa nova à nossa maneira de ser e agir.
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